A data em que se comemora o Dia do Patrimônio Histórico, em 17 de agosto, é importante para relembrar e refletir sobre a importância histórica, cultural e identidade de Porto Seguro, que traz traços de sua ancestralidade.
Possui um acervo riquíssimo de bens materiais e imateriais, tombados pela União por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Governo Estadual através do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico do Estado (Condephaat) ou pela administração municipal, utilizando leis específicas.
São tombadas a paisagem e o casario colorido no estilo colonial, envolvendo ruas como Marechal Deodoro, Passarela da Cultura, Centro Histórico, Vila de Caraíva, Quadrado de Trancoso e Quadrado de Vale Verde, transportando-nos aos tempos passados, quando tudo começou e até hoje são preservadas com suas fachadas originais e habitadas por famílias nativas ou transformadas em lojinhas de artesanato e de moda.
Todo o município preserva a memória dos acontecimentos que remontam a chegada de Pedro Álvares Cabral em 1.500 e dos padres jesuítas, através de peças reconhecidas de navegações e sacras, no também tombado Museu do Descobrimento, Museu de Arte Sacra e, futuramente, o Museu do Arraial D’Ajuda e o Museu de Arqueologia, formando assim um novo conceito de turismo cultural.
São sete templos católicos incluídos neste patrimônio, como a Igreja da Pena, Igreja D’Ajuda, Igreja São Benedito, Igreja da Misericórdia, Igreja Divino Espírito Santo do distrito Vale Verde, Igreja São João em Trancoso. Entre seus monumentos estão o Marco do Descobrimento, a estátua da Índia Inaiá, as ruínas de São Benedito e as ruínas da igreja da glória.
Os bens imateriais são uma riqueza que revela costumes e tradições. Entre os destaques do patrimônio cultural são listados o Samba de Couro, Capoeira, Festa D’Ajuda, Festa de Nossa Sra. da Pena, Samba Indígena Pataxó e a Cavalgada dos Amigos.
Além desses bens, Porto Seguro possui muitos outros. Vale a pena conhecer!