Por Milla Verena
Já na noite de quinta-feira, 30, foi a vez do candidato Lúcio Pinto ser sabatinado.
Abrindo os trabalhos, o presidente da OAB (Ordem doa Advogados do Brasil) Subseção Porto Seguro, José Arruda Amaral, agradeceu a presença do candidato que “de forma elegante aceitou o convite”. E informou que a Ordem formará duas comissões: uma para colaborar e fiscalizar o Legislativo e outra o Executivo.
O presidente lembrou a ausência da candidata Cláudia Oliveira na noite anterior, considerando como uma falta de respeito. “Como advogado me sentir frustrado e constrangido… o prefeito é empregado do povo, e deve prestar obrigações”, afirmou.
Com a palavra, Lúcio falou um pouco de si: que mora em Porto Seguro há 30 anos, aqui casou e teve dois filhos e que não tem inimigos. Afirmou que se considera preparado para assumir o cargo por ser maduro, experiente, administrador, querer o melhor para Porto Seguro e morar no Município.
O candidato fez a apresentação de seu Plano de Governo, e disse que não faz promessas mirabolantes.
“Preciso de uma chance da população de Porto Seguro. Eu quero ser testado”, disse.
Pontos polêmicos
Precariedade do transporte escolar – “Vejam quem são os donos dos ônibus”, afirmou de forma retórica.
Cidade suja – “Tudo se resume a falta de gestão”, disse.
Revitalização da pesca – Pretende fortalecer a cooperativa e estimular incentivos. “Não cabe ao Município administrar a cooperativa, nos cabe sim é apoiar”.
Barracas de praia – “Hoje é uma questão jurídica. A gestão atual deixou para a última hora. Vamos a Brasília. Vamos pressionar, mas sem garantias. A justiça tem regras”.
Papel de Ubaldino em sua gestão – “De irmão”.
Controle de zoonose – Afirmou que não está em seu Plano de Governo, mas que fará um Centro de Controle de Zoonose e criará um hospital do animal.
Resíduos sólidos – Afirmou que Porto Seguro tem um aterro sanitário que é um lixão. Que irá readequa-lo e criar aterros em Arraial, Trancoso e Caraíva.
Drogas – Como havia mencionado na explanação de seu Plano de Governo, reiterou sobre a criação do Programa “Tô limpo”. Alegou que a droga é uma problema nacional, porém o Município pode contribuir para evitar proporcionando esporte, cultura e lazer. E afirmou que hoje “a polícia já chega batendo”.
Contratação de bandas com dinheiro público – Explicou que com um calendário de festas planejado e ativo será mais fácil conseguir patrocínio. Contudo, sem o investimento inicial da Prefeitura, será impossível iniciar o projeto.
Turismo – Falou em planejar uma ação para cada localidade, com eventos diferenciados.
Fiscalização pública popular – Disse que conhecer para falar é justo, e que o problema é falar mal sem conhecer.
Educação – Lembrou-se das escolas que Ubaldino construiu e que segundo ele eram de referencia na região. Falou em reformar as escolas, em implantar câmeras de monitoramentos e guarda municipal.
Mobilidade Urbana – Explanou sobre a universalização das calçadas, construção de rampas, sinalização e em tapar os buracos existentes nas ruas. “Tem várias alternativas rápidas que podem ser feitas com recursos do Município”.
Transporte alternativo – “É ilícito, mas funciona”, apontou. E explicou que é importante sentar com as partes interessadas para depois tomar um posicionamento.