Por Jadilson Moraes/Milla Verena
O Sollo conversou com Hilma Regina Morais, coordenadora do SINDJUFE em Porto Seguro, sobre a paralisação do Judiciário. Confira:
A paralisação
“A paralisação hoje é um dia nacional simbólico de luta. Denominado ‘apagão judiciário’, no último dia que o TRE vai fazer os registros das candidaturas. Então, os TSEs e TREs, as Varas Eleitorais e todas as áreas federais pararam”.
A reivindicação
“A luta é pela aprovação do nosso Plano de Cargos e Salários, nosso PCS e está contido na Lei 6613 de 2009, que desde essa data está na comissão de finanças do Congresso e não é aprovada, não é julgada na comissão, porque os deputados e governistas não dão fórum, eles não comparecem”.
“Estamos sem aumento desde 2005, são 7 anos sem reajuste salarial. A nossa luta hoje é pra que o governo aprove, passe por essa comissão, chegue ao plenário da Câmara e seja aprovado o nosso aumento”.
Greve geral
Isso vai depender das assembleias setoriais que estão tendo em cada Tribunal em todo Brasil. Já existe alguns Tribunais Federais em greve, os TRTs de São Paulo estão em greve, o TRE de Goiás paralisou, o TRE da Paraíba também. Na Bahia, desde quarta-feira, 04, que o TRE e o TRT estão parados.
De acordo com as assembleias que vão acontecer, nós estamos caminhando para a formação de uma greve geral de todo Judiciário Federal e do Ministério Publico da União.
Apoio da comunidade
“Esperamos que a população, os advogados e os usuários do nosso Tribunal compreendam. Compreenda e nos apoie, porque a greve u é justa. Nos estamos lutando pelo reajuste de um salário que esta sendo massacrado desde 2005, que foi nosso ultimo reajuste. O que a gente quer é dignidade e salários dignos para que a gente possa sobreviver”, finaliza.