Ponto de partida

Inicia-se hoje uma nova séria em nossas meditações. Serão todas baseadas na carta Aos Romanos e tratarão das implicações diárias da fé cristã. Dúvidas, angústias, assim como certezas e paz são cenas do dia-dia de fé. Não poderei lhe oferecer uma palavra de ânimo sempre, mas, certamente, um desafio à sua fé, entrega e devoção a Deus! Será um privilégio caminharmos juntos! (u c s)

 

Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus”. (Romanos 1.1)

Paulo foi um homem de certezas notavelmente firmes. “Eu sei em quem creio”, “nada na vida e nem a morte poderão me separar de Cristo”, “estou pronto para morrer” são algumas delas. Ao iniciar sua carta para os cristãos de Roma, mais uma vez é enfático ao declarar sua certeza vocacional: “sou um apóstolo, separado para o evangelho de Deus”. Diferente de muitos que se chamam “apóstolos” hoje, ao dizer isso Paulo não se torna objeto de prestígio, mas de desprezo, perseguição e morte.

Durante bom tempo acreditei que as vocações de Deus restringiam-se às questões religiosas. Um pregador ou missionário deveriam ser vocacionado. Nos demais casos, a questão seria usar dons e talentos para gerar recursos e conquistar uma vida confortável. Não há qualquer problema em ganhar dinheiro e ter conforto, mas a fé cristã anuncia que Deus habitou entre nós para tomar parte em nossa vida, completamente. Ele quer envolver nossos dons e talentos em Seus propósitos. Ele quer envolver pessoas e seus dons na edificação de Seu Reino, em pleno mundo organizado e funcionando à parte de Suas opiniões. O ponto chave não é o tipo de dom ou habilidade que alguém tenha, mas uma escolha necessária.

A escolha fundamental de Paulo foi ser um “servo de Cristo”. Essa é a escolha necessária aos cristãos verdadeiros. Ela é uma busca diária. Ela interfere em nossas escolhas e nos coloca em luta, algumas dentro de nós mesmos. Envolve sins e nãos, dores e esforços, paz, alegria e profundo significado existencial. É uma decisão de fé e estranha à nossa natureza egoísta, portanto, uma porta difícil de cruzar. O melhor a fazer é lembrar-se logo cedo no dia, e entrar por esta porta. Como Paulo começou sua carta, devemos começar o dia, afirmando de quem somos servos. Depois, é lutar para confirmar o que dissemos em princípio, mas Ele estará conosco.

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