É usado para descrever expressões, políticas ou ações que evitam ofender, excluir e\ou marginalizar grupos de pessoas que são vistos como desfavorecidos ou discriminados, especialmente grupos definidos por gênero, orientação sexual ou raça.
Esta luz repentina, do novo século sobre estas novas formas de ser, mostra que o
universo é um grande quebra cabeça, onde cada um de nós tem algo a dizer e é uma peça única. Quando morremos está peça não será repetida. Se não fizermos o que viemos fazer, algo não será dito.
Todo ser humano tem o direito de expressar sua essência, a forma que veio ao mundo.
O drama é que as diversas formas de orientação sexual e gênero não existiam no inconsciente coletivo, pois não apareciam, não tinham luz própria, viviam na escuridão do mundo cheio de tradições do século passado.
Ao despertarem para este mundo de liberdades, houve o choque com as tradições. O apego ao velho mundo de tradições é que levou nossa era a criar leis de proteção às minorias. O mistério de cada alma humana é profundo e não tem orientação sexual ou gênero.
No passado, no entanto, existia dor e frustração muito mais intensos, pois era um existir reprimido e solitário, a vida não passava de uma fachada em busca de um coração que devia encontrar seu caminho sem auxílio algum, um astro moribundo, faminto dentro de seu próprio vazio. A percepção faz a realidade, mesmo que essa percepção seja uma mentira e ninguém escapa de si mesmo.
Fundamental é que as minorias viviam na superfície, e agora penetram mais profundamente, sem medo de ir mais fundo no sentido de felicidade e plenitude do viver.
*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe no site www.osollo.com.br.