Policial leva sete pontos na cabeça após conter valentão

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Petrina Nunes / O Sollo

Na manhã desta quarta-feira, 16 de março, o Major Silvio Nunes, comandante da 89ª Companhia Independente da Polícia Militar, de Mucuri, se pronunciou sobre o vídeo que se espalhou pela internet a respeito de um homem, que não teve o nome divulgado, que foi imobilizado por quatro policiais militares em um posto de combustível de Itabatã, distrito pertencente a Mucuri.

Nas imagens, é possível ver apenas que o homem foi colocado no chão para facilitar a sua imobilização e que um policial também ficou caído. Durante o vídeo, uma senhora, que acompanhava o homem, gritava que os policiais eram “ignorantes” durante a abordagem.

A equipe do jornal O Sollo conversou com o Major Silvio Nunes, que informou a versão dos policiais. De acordo com o registro da ocorrência, funcionários do posto ligaram para o 190 e denunciaram o cliente que se recusava a pagar pelo combustível, quando a guarnição da PM chegou ao local, viu o homem já alterado que queria sair sem pagar.

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“Os policiais tentaram dialogar e o homem avançou para cima deles, três policiais ficaram arranhados e um caiu no chão e cortou a cabeça”, disse Silvio Nunes, sendo levado para o Hospital Municipal, onde levou sete pontos no ferimento.

Mesmo assim, o cliente ainda tentava resistir à prisão quando mais uma guarnição foi acionada, imobilizaram o homem e o levou para a Delegacia de Mucuri, onde ele resolveu pagar o valor que devia ao Posto pela gasolina e foi ouvido e liberado.

Essa não foi a primeira vez que a Polícia foi acionada por conta desse homem, informou o Major, pois ele tem diversas notificações na PM por confusão com vizinhos e perturbação do sossego com uso de aparelhos de som em volume altíssimo.

A equipe da Polícia Militar também procurou averiguar o boato de que ele teria distúrbios mentais e nenhum laudo médico foi passado. O homem era o condutor do veículo e estava devidamente habilitado. Não há informações sobre o estado de saúde dele. Nossa equipe tentou entrar em contato com o cliente, mas não obtivemos dados junto a Polícia.

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