Polícia Militar da Bahia descarta greve por piso salarial

Polícia Militar da Bahia descarta greve por piso salarial
Foto ilustrativa
SALÁRIOS Mobilização nacional da categoria quer garantir aprovação de piso de R$ 3,5 mil para polícia

Líderes das associações de policiais militares da Bahia estranharam a possibilidade de uma greve nacional da categoria no início do governo da presidente Dilma Rousseff como forma de pressionar o Palácio do Planalto pela aprovação em segundo turno da PEC 300 que institui piso salarial nacional de R$3.500 para soldado da PM.

A possibilidade de paralisação foi levantada pelo deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP) durante reunião de líderes da base aliada no Palácio do Planalto nesta semana.

O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM), soldado Agnaldo Pinto, membro do conselho deliberativo da Associação Nacional das Entidades Representativas dos Policiais e Bombeiros Militares do Brasil, esclareceu que o deputado do PDT não faz parte do grupo de lideranças parlamentares que atuaram na mobilização dos policiais por melhoria de salário e melhores condições de trabalho. Revelou ainda que não se cogita greve para janeiro.

“Na próxima semana, devemos marcar uma assembleia com representantes de todas as associações para voltarmos a negociar como líder do PT Cândido Vacarezza (SP).

Ele nos assegurou que, após as eleições, reuniria as lideranças do Congresso para definir votação da PEC em segundo turno, a formação do fundo nacional que ajudaria os estados a pagar o piso e outros assuntos relacionados à matéria”, disse Pinto, achando, no entanto, que somente em 2011 isso será resolvido.

Em agosto deste ano um grupo de policiais militares chegaram a invadir o Salão Verde da Câmara dos Deputados para exigir a votação da PEC 300.

Desmobilizados O presidente da Associação dos Policiais Militares da Bahia (Aspol), sargento Elias Alves de Santana, admite que nesse final de ano as entidades da categoria estão desmobilizadas e seria impossível organizar uma eventual greve para o início de janeiro.

“Perdeu-se a oportunidade de pressionar o Congresso para que a PEC fosse aprovada durante a campanha eleitoral quando a classe política aprova tudo, agora é preciso reiniciar um trabalho de mobilização nacional para pressionar parlamentares e o governo pela aprovação do piso ao longo de 2011’”, declarou. Santana

Fonte: A Tarde

 

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