“Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios pecadores’, sabemos que o ninguém é justificado pela prática da lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da lei, porque pela prática da lei ninguém será justificado.” (Gálatas 2.15-16)
Os judaizantes estavam dizendo aos cristãos da Galácia que eles deveriam observar a lei de Moisés como parte necessária à justificação perante Deus. Eles estavam distorcendo o evangelho de Cristo, como se o “esta consumado”, na verdade, estivesse incompleto. “Cristo morreu por nós, mas isso não é o bastante. É preciso guardar a lei.” Os gentios precisariam “mostrar serviço” para ter comunhão com Deus. Precisariam fazer por onde, afinal, vida com Deus é coisa séria! De maneira aparentemente certa estavam promovendo uma fé interiormente errada. Os desvios sutis são os maiores inimigos do evangelho de Cristo, desde o início.
Paulo, um judeu como poucos em termos de zelo e atitudes, posiciona-se de forma firme e chama Pedro à consciência: “a salvação pela graça de Cristo é algo que nós, os judeus, que sempre nos consideramos melhores que os gentios, sabemos ser a única forma de justificação; afinal, nossa longa história com a lei de Moisés jamais fez de nós um povo santo para Deus! A lei nunca nos mudou em nada Pedro! Você sabe! Eu e você somos resultado da justificação pela fé e sabemos que é por ela, e não por nossos esforços com a lei, que podemos estar de pé diante de Deus. É a justiça da graça e o poder do amor que está nos transformando!”
A fé em Jesus é o caminho para uma nova vida. Por sua graça somos justificados – nosso pecados são perdoados e ficamos livres de condenação; e por seu amor somos transformados – nos amando incondicionalmente Deus nos leva a ansiar por uma vida nova. Vencer o pecado é resultado da experiência com a graça e o amor de Deus. Assim com a lei de Moisés, regras religiosas e sistemas disciplinares não mudam pessoas. E muitas vezes produzirão hipócritas e pessoas adoecidas. É na liberdade da presença de Deus que pecadores escolhem e lutam para serem santos. Especialmente quando descobrem que os prazeres do pecado não são páreo para a paz e alegria da vida abundante que encontramos na comunhão com Deus.