A Polícia Militar da Bahia registrou 104 ocorrências ligadas a festas irregulares entre 28 de dezembro e domingo (3). De acordo com o comandante-geral da PM, o coronel Anselmo Brandão, parte desses registros foi de apreensões de equipamentos sonoros, o que impediu a realização dos eventos.
“No geral, foram 104 ocorrências que registramos nesse período, porque fizemos uma intervenção dura e fizemos muita observação. Muitas delas foram apreensões e no geral os resultados foram positivos”, disse ele.
O coronel não detalhou quantas das ocorrências foram realmente de encerramento de festas, no entanto, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) já havia divulgado que 70 eventos foram encerrados pela PM só em Porto Seguro.
Sobre essas festas irregulares, o comandante geral disse que a PM teve muita dificuldade em encontrar os donos das casas, para que eles fossem legalmente responsabilizados.
“Nós tivemos muita dificuldade de encontrar os proprietários. Casas eram locadas, polícia chegava e apreendia os equipamentos [sonoros], nós chamávamos na responsabilidade e ninguém sabia quem era o dono da casa. O dono da residência não estava, o locatário não estava. Em alguns condomínios nós entramos, fechamos a casa, evitamos a festa, e, posteriormente, as pessoas começavam novamente. Grande parte das pessoas de outros estados, sem a conscientização”, disse.
Para Anselmo Brandão, o resultado da atuação foi positivo para a PM. Segundo ele, em Salvador, por exemplo, não foram desmobilizadas tantas festas como em finais de semana antes do período de final de ano.
“A Polícia Militar atuou forte, fizemos algumas conduções. Foram em pequenos locais, Porto Seguro, Ilha de Itaparica. Para o universo da Bahia, tivemos bons resultados. Salvador, por exemplo, deu um show. Tivemos poucos episódios, comparados com outros finais de semana. As pessoas se conscientizaram. Não tivemos tantos paredões, tantas festas como nós assistimos em Porto Seguro, na Ilha, no baixo-sul e em Itacaré”, explicou.
Fonte: G1BA