A medicina hoje é complexa, aqui em Salvador a Rede D’Or, hoje a maior operadora hospitalar do país, nasceu em uma clínica de diagnóstico por imagem, Cardiolab, em Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1977. Um projeto ambicioso de Jorge Moll Filho e que deu certo.
Mas, o monopólio da saúde torna o serviço médico caro, pois com pouca concorrência. Estas redes ganham milhões, enquanto pacientes são descredenciados quando o custo do tratamento é muito alto. Por que isso é tolerado? Como se pode negar a alguém o direito à esperança? Ou aos cuidados médicos?
Era uma vez, há muito tempo, uma medicina que tinha a ver com cura, não com administração. A medicina de hoje precisa adotar essa missão outra vez. Médicos, enfermeiras precisam reconhecer que são o coração da humanidade, assim como os sacerdotes são sua alma. Precisam fazer da ajuda a seus semelhantes – ricos ou pobres, brancos, pretos ou pardos – sua mais alta prioridade.