Pesquisa revela que baianos não confiam nos prazos da Copa de 2014

Essa é a percepção sobre a Copa de 2014, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Futura, em parceria com o CORREIO, que ouviu 602 pessoas

Copa do Mundo no Brasil não significa só futebol. Inclusive, muita gente sequer tem a intenção de ir aos jogos do maior evento esportivo do futebol mundial. O melhor da Copa? Os empregos que ela vai gerar para as cidades-sede, inclusive Salvador. Obras? As da Arena Fonte Nova devem ficar prontas. Já os aeroportos, quase metade dos soteropolitanos duvida que fiquem prontos até a Copa.

Essa é a percepção sobre a Copa de 2014, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Futura, em parceria com o CORREIO, que ouviu 602 pessoas em Salvador entre os dias 8 e 16 de novembro.

De acordo com os resultados revelados pelo estudo, 55,3% dos soteropolitanos acreditam que os aeroportos ficarão prontos a tempo de receber o fluxo de turistas que vêm para Salvador e demais cidades brasileiras para assistir aos jogos.

A única obra que parece ter ampla confiança dos baianos, 78,4%, é a do estádio Arena Fonte Nova.

Salvador, em outubro, recebeu cartão amarelo da Fifa ao não ser confirmada como subsede da Copa das Confederações – que acontece em 2013, um ano antes da Copa do Mundo – justamente por dúvidas com relação às condições de infraestrutura exigidas para a cidade pelo órgão máximo do futebol mundial. Segundo a Secretaria Estadual da Copa na Bahia (Secopa), a construção da nova arena já tem 35% da obra concluída.

Benefícios

A oportunidade de empregos foi apontada pelas pessoas ouvidas pela pesquisa com a palavra que simboliza o melhor legado que o evento esportivo vai trazer para as cidades que vão sediar jogos da competição.

Para 71,1% dos soteropolitanos ouvidos, os empregos que podem ser gerados em função da Copa são o principal benefício da realização da competição esportiva em terras brasileiras.

Os investimentos em infraestrutura ficaram em segundo lugar na opinião dos entrevistados (25,4%), seguido da autoestima, 18,9%, do investimento em segurança pública, 18,3%, e da atração de turistas, 15,3%.

Participação

Apesar dos investimentos na construção de obras públicas para a Copa, o interesse dos soteropolitanos na participação dos jogos em Salvador – que deve receber seis partidas – surpreende. Dos entrevistados, 48,7% disseram que não têm interesse em assistir aos jogos nos estádios.

Brotas, que fica bem perto da Fonte Nova, é a região da cidade onde a maioria dos entrevistados diz que não tem intenção de participar dos jogos (68,4%). Já a Barra tem o índice oposto: 64,9% dos entrevistados querem ver os jogos da Copa.

Nem a Seleção Brasileira está com muita moral entre os baianos. Apenas 53,8% das pessoas ouvidas acreditam que o Brasil vencerá a competição esportiva.

Fonte: Jorge Gauthier \ Correio da Bahia

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