Na manhã de 14 de março, uma operação policial conjunta entre as forças de segurança de Teixeira de Freitas e do Rio de Janeiro resultou na prisão de um personal trainer e professor universitário, Rafael Valladão, também conhecido como Giovanni Rafael Romano Valadão. A prisão ocorreu em um condomínio na Avenida São Paulo, no Bairro Vila Verde, em Teixeira de Freitas.
Valladão, que havia alterado legalmente seu nome pela Vara de Registro Público do Rio de Janeiro, foi condenado pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro a 17 anos de prisão pelo feminicídio de Beatriz Cardoso da Rocha Oliveira. O crime ocorreu em 2015, em Campinho, zona norte do Rio de Janeiro, quando Beatriz tinha apenas 17 anos.
Após quase dois anos na condição de foragido, Valladão conseguiu o direito de recorrer em liberdade, sob condições restritivas. No entanto, um mandado de prisão preventiva foi expedido pela 4ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, em relação ao crime de feminicídio.
De acordo com a acusação do Ministério Público, o crime foi meticulosamente planejado e executado de forma a impedir qualquer defesa da vítima. Beatriz foi drogada e agredida com golpes na nuca e tórax. Seu corpo foi posteriormente descartado em um canal no Bairro de Oswaldo Cruz.
O juiz Gustavo Gomes Kalil enfatizou a gravidade do crime e o impacto devastador na família da vítima. Valladão, que possui formação acadêmica avançada em Educação Física (Mestrado e Doutorado), foi preso sem oferecer resistência e agora está à disposição da Justiça do Rio de Janeiro.
O doutor Moisés Damasceno detalhou o crime, descrevendo-o como de grande repercussão nacional, envolvendo o assassinato de uma adolescente no Rio de Janeiro. “O acusado, anteriormente conhecido como Rafael Valadão, foi condenado a 17 anos de prisão, mas fugiu e foi posteriormente preso em Teixeira de Freitas. O crime chocou a cidade do Rio de Janeiro e a sociedade devido à brutalidade e à jovem idade da vítima”, explicou Dr. Moisés.
Valladão será agora transferido para o Rio de Janeiro para cumprir sua pena. O crime brutal e a jovem idade da vítima deixaram o Rio de Janeiro em estado de choque na época. As autoridades expressaram alívio por finalmente terem o acusado sob custódia e estão confiantes de que ele cumprirá sua pena, trazendo algum grau de justiça para a família da vítima.
Informações: Liberdade News
Eu lembro desse crime muito bem. Condenação de 17 anos é muito pouco tempo para o crime hediondo que esse cara cometeu. Ficou impune todos esses anos, ainda conseguiu mudar nome, fazer mestrado, doutorado, tomar posse em concurso público, mesmo depois de assassinar friamente uma jovem de 17 anos! Espero que os pais de Beatriz encontrem paz e conforto, e que esse canalha apodreça na prisão.