A equipe de peritos da Polícia Federal não conseguiu destravar o celular de Lúcio Vieira Lima (MDB), apreendido no ano passado como parte do cumprimento de um mandato de busca e apreensão.
Segundo o perito federal Fábio Sícoli, a perícia não tem ferramenta capaz de desbloquear o telefone nas versões mais atuais do sistema operacional.
“Após exame do material, verificou-se que o aparelho estava bloqueado com código alfanumérico de usuário e que a versão do seu sistema operacional era a iOS 10.2.1. As ferramentas forenses atualmente disponíveis neste Instituto somente desbloqueiam dispositivos com a versão 7 do iOS, o que impossibilita, à época dos exames, o acesso ao conteúdo do aparelho sem que haja o fornecimento deste código de usuário”, diz o relatório do Instituto Nacional de Criminalística da PF.
O perito da PF sugeriu que o aparelho de Lúcio fosse enviado para um laboratório no exterior, mas o delegado Josélio Azevedo de Souza, da PF, ainda não fez a solicitação formal. Caso faça, o ministro do STF, Edson Fachin, relator do inquérito, decidirá sobre a questão.