“Como são felizes aqueles que têm suas transgressões perdoadas, cujos pecados são apagados.” (Romanos 4.7)
Paulo está citando o salmo 32 verso 1 que fala de algo que cada pessoa neste planeta busca diariamente e anseia desfrutar: felicidade. O ser humano é complexo e a felicidade se torna uma busca complexa. Temos muitas “camadas”, muitos tipos de necessidades. Abraham Maslow, psicólogo americano, propôs uma hierarquização das necessidades humanas, das mais básicas para as mais complexas.
As mais básicas precisam ser satisfeitas para se prosseguir para as mais complexas ou interiores, mais decisivas para nossa felicidade. Este é o jeito humano. O salmo vai diretamente ao interior: o perdão das transgressões e a eliminação dos pecados. Este é o jeito divino. Há um mundo em desordem no ser humano e ordená-lo exige a benção do perdão. O pecado ocupa muito espaço e desequilibra a vida. Sem perdão é impossível ser feliz!
Deus é o dono do perdão que a alma humana precisa. O perdão divino não é apenas uma decisão de foro íntimo tomada por Deus, é uma obra que Cristo realizou na cruz e marcou a história. Obra que nos alcança pela fé, com entrega e arrependimento. Em sua busca por felicidade muitos desejos podem lhe atrair e fazer promessas. Mas sem o perdão de Deus, não poderemos ser felizes de verdade e o bastante. A fé cristã é a fé do perdão e da felicidade.