Pelé

Pelé

Tinha doze anos quando senti a emoção do seu milésimo gol. Viveu e proporcionou ao mundo uma realidade fantástica.

Não posso agora pintar os seus toques na bola, ora sério, era sublime. Vem-me a mente quando estava na Europa com vinte seis anos e perguntei a um francês o que lhe lembrava o Brasil e ele disse “Pelé”.

Eu estava ali, diante de um mundo que me esforçava por compreender, e onde não conseguia penetrar. Mesmo assim, uma evidência rompeu essas semitrevas: a imensidão do nome “Pelé”.

Eu, como brasileiro ali, tinha uma referência para o mundo.

Agora a grande alegria que ele nos deu nos campos de futebol é mais bem expressa através do silêncio. Estamos na antevéspera do fim do ano, onde suas milhares de jogadas que nos deixavam hipnotizados, terão vida própria em todas as mídias existentes.

Ele, nos anos seguintes a 2022, permanecerá vivo com seus dribles mágicos.

*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe semanalmente no site www.osollo.com.br.

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