“Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente?” (Romanos 6.1)
Paulo nos ensina que Cristo veio a nós como a prova do amor de Deus (RM 5.8). Quando falamos em “amor de Deus” estamos nos referindo a algo que não temos como compreender. O amor de Deus é toda disposição divina de cuidar, restaurar, libertar e tantos outros verbos que nos favorecem. Um de nossos mais sérios problemas é nossa fraqueza diante do pecado. Ele nos rouba a vida enquanto nos ilude, como se a estivesse dando vida.
O amor de Deus nos trouxe como resposta a graça: onde o pecado abundou, superabundou a graça. Não falta graça para nenhum pecador ou tipo de pecador. Como é “graça” pode nos parecer barata e fácil. Mas é tão cara quanto abundante: custou a vida de Cristo. Desvalorizamos a graça quando somos condescendentes com o pecado, minimizando sua malignidade, perigo e consequências. Quando nos esquecemos de como ele ofende a Deus e piora quem somos.
A condescendência com o pecado barateia a graça, justifica o erro e alimenta a fraqueza. Nessas condições, pensamos que nada podemos fazer diante da tentação – uma insensatez. Paulo nos chama à sensatez. A preciosa graça não deve ser abusada. Ela é uma porta de saída do pecado e não uma vacina contra seus efeitos. O pecado gera morte, nos enfraquece a fé e turva a visão. Pecar não tem graça nenhuma! Celebre a graça de Cristo: vença o pecado!