O lançamento da chapa da oposição, liderada pelos partidos do DEM, PSDB e PMDB, realizada segunda-feira, 14 de abril, no Sheraton Hotel (antigo Hotel da Bahia), em Salvador, reuniu grande número de militantes das três siglas. O senador e presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG) também participou do evento.
O prefeito de Salvador, ACM Neto, que liderou o processo de formação da chapa, disse em seu discurso que a campanha deve destacar os feitos de Paulo Souto (DEM) como governador, entre 1994 e 1997 e 2002 e 2005. Neto elogiou a chapa encabeçada por Paulo Souto ao lado de Joaci Góes (PSDB) para vice-governador e com Geddel Vieira Lima concorrendo vaga para o Senado. “No decorrer do processo o foco estará numa possível comparação com os governos de Jaques Wagner, que apoia a candidatura de Rui Costa (PT)”, afirmou.
ACM Neto, que liderou o processo de formação da chapa, falou sobre a administração do ex-governador, elogiando a atuação de Souto. Durante a campanha, o assunto deve voltar a ser abordado em uma possível comparação com os governos de Jaques Wagner, que apoia a candidatura de Rui Costa (PT).
Senado
O prefeito de Salvador também falou do processo de definição da chapa e agradeceu o apoio de Geddel Vieira Lima, que disputava com Souto a vaga para candidato ao governo. Geddel demonstrou que a escolha pelo ex-governador faz parte da negociação política e repetiu seu discurso de que “espera que Paulo Souto faça dos sonhos de Geddel, seus sonhos”.
Presidência
O ato também ressaltou a tomada de posição dos partidos envolvidos pela chapa e seus aliados na deflagração da pré-campanha do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. O tucano é apontado como um dos políticos que mais saíram favorecidos da concretização do plano de unidade do grupo adversário ao PT, fator que deve fortalecer o seu palanque na Bahia, estado onde a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula mais tiveram votos nas últimas eleições.
Aécio Neves exaltou a aliança DEM-PSDB-PMDB em solo baiano e cutucou os petistas: “Teremos apoio de siglas que hoje estão na base da presidente Dilma”, afirmou, referindo-se ao PMDB, que é o partido do vice-presidente da República, Michel Temer.
Fonte: Revista Bahia em Foco e A Tarde