Políticos dos partidos que seguem a liderança governista estadual em Jequié conviverão com um dilema até o momento de serem definidas em convenções, os candidatos que irão para a disputa sucessória municipal em 2 de outubro: O governador deve ou não definir apoio a uma dessas candidaturas? Tomando como exemplo o município de Camaçari, onde a rivalidade entre aliados, o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) e o atual prefeito Ademar Salgado, que tenta emplacar a candidata Jailce Andrade como sua sucessora, levou o governador a garantir que “não subirá em palanques de cidades onde tiver mais de um representante”. Na sucessão municipal de Jequié, o quadro atual apresenta como pretendentes ao mandato 2017-2020, o prefeito em exercício Sérgio da Gameleira (PSB); o deputado federal Antonio Brito (PSD), que mantém inalterada a sua decisão de disputar o cargo de prefeito [e conta inclusive com a preferência da primeira dama do estado, a jequieense Aline Costa Peixoto]; Eduardo Barbosa (PP), que tem a indicação do deputado federal Roberto Brito e Celso Argolo (PCdoB). O deputado estadual Euclides Fernandes (PSL), também lembrado para entrar na disputa diz não ter interesse em participar diretamente na condição de candidato e, recentemente, sugeriu que o seu partido lançasse o nome do vereador Eliezer Pereira Filho “Fiim”, presidente da Câmara Municipal, que também não demonstra muito entusiasmo com a proposta de entrar no páreo, a essa altura das discussões. Euclides afirma que ainda não tomou a decisão sobre qual candidato direcionará seu apoio dentro do cenário que se desenha. Logo após o São João a tendência é de que a situação comece, pelo lado dos considerados governistas, a ser definida. Sabe-se de antemão que o pré-candidato que arregimentar entre os governistas maior convergência de apoios será o nome da predileção estadual, mesmo que o governador se mantenha distante dos palanques locais em 2016.
Fonte: Jequié Repórter
Foto: Jequié Repórter