O início do horário eleitoral gratuito no rádio e televisão foi considerado pelo candidato da Coligação A Bahia Tem Pressa, Geddel Vieira Lima (PMDB), como uma nova etapa na campanha eleitoral, que vai permitir ao eleitor conhecer melhor e entrar em contato direto com as propostas de todos os concorrentes. Ele foi o entrevistado desta terça-feira (17), do BA TV, na Rede Bahia.
“É o momento em que vou falar das minhas propostas e mostrar como eu sou e o que pretendo fazer como governador da Bahia, dizendo porquê quero ser governador e porquê creio em fazer um governo melhor para o dia a dia dos baianos”, ressaltou.
Na entrevista, concedida aos apresentadores Kátia Guzzo e Jefferson Beltrão, o candidato peemedebista garantiu que vai manter a mesma estratégia que tem adotado, não apenas na atual campanha, mas ao longo de toda sua vida pública: “Trabalhar, me mostrar por inteiro, acreditar no que eu faço e no que digo”, enfatizou.
Em relação às pesquisas de opinião pública, Geddel, sem desqualificá-las, avaliou que elas não são parâmetros determinantes para estabelecer a vitória numa disputa eleitoral e sustentou a sua afirmação nos resultados da última eleição estadual e da última disputa pela prefeitura de Salvador:
“Se pesquisa determinasse eleição, o governador não seria o atual e João Henrique não seria o prefeito”, frisou.
A uma pergunta relacionada com o seu apoio à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da Republica (também candidata do seu principal adversário, o atual governador), o candidato do PMDB, que integrou o Governo do Presidente Lula, como ministro da Integração Nacional, disse que a sua opção está relacionada, de um lado, com o êxito da gestão federal e de outro com o desempenho negativo da administração estadual:
“Apóio Dilma porque ela representa um projeto que deu certo no Brasil. Na Bahia, o projeto não deu certo”, disse Geddel, indagando em seguida aos telespectadores se eles consideravam que a segurança pública, a saúde e a educação estão indo bem no Estado.
Como setores prioritários para o seu governo, o candidato do PMDB apontou as áreas de segurança pública, infraestrutura, educação e a saúde, consideradas por ele como de “resultados pífios”, anunciando entre suas propostas para um desses setores, o fortalecimento do Programa de Saúde da Família (PSF). Na educação citou entre as ações do seu governo o investimento na criação de uma rede pública de creches e o fortalecimento do ensino profissionalizante.
Fonte: Ascom do PMDB