O apagão que afetou voos e bancos pelo mundo é atribuído a uma pane em uma empresa de cibersegurança. Penso que, no mundo de hoje, comunicação não se resume a palavras; as conexões para o bem-estar humano têm várias formas.
Uma quantidade enorme de informações pode ser transmitida por algoritmos. Nossa mente sempre busca regras e limites. Quando tentamos percorrer um mundo vasto e incerto, desenvolvemos crenças que nos dão um arcabouço coerente, opções reduzidas e a falsa sensação de certeza. Nós nos movemos hoje em um mundo cibernético. O que há de pior é a certeza de que, como na COVID, somos uma peça de um dominó global: se uma peça cai, todas as outras são afetadas.
O mundo se desdobra continuamente. A vida hoje é uma montanha-russa cibernética, que se alterna entre pane de sistemas, falta de luz, senhas, reconhecimento facial, câmeras de segurança. Não há trégua, e com a inteligência artificial nossa dependência do mundo virtual irá aumentar.
Quer uma resposta? Vamos voltar a usar velas e a nos conectar uns aos outros pelos vínculos da terra e do coração.