Cerca de R$ 1 bilhão será destinado à Bahia a partir do próximo ano para dois dos seis eixos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), conforme anunciou nesta segunda-feira, 6, o presidente Lula numa solenidade em que não faltou discurso de despedida voltado para prefeitos e governadores.
Ausente da solenidade, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), foi representado pela chefe da Casa Civil, Eva Chiavon. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falou em nome de todos os colegas do País.
De acordo com Eva, R$ 428 milhões serão executados pelo governo do Estado, e outros R$ 634,5 milhões, por 27 municípios beneficiados nos dois eixos – Cidade Melhor e Comunidade Cidadã, que juntos vão arregimentar R$ 18,5 bilhões do governo federal para obras em todo o País nas áreas de saneamento, habitação, pavimentação, contenção de encostas, drenagem, resíduos sólidos, além de instalação de unidades básicas de saúde (UBAs), unidades de pronto atendimento (UPAs) e as chamadas “praças do PAC”.
Essa fase do PAC 2 contempla somente os municípios com mais de 70 mil habitantes, mas Eva Schiavon garantiu que permaneceria durante a tarde desta segunda em Brasília pleiteando inclusão de mais projetos baianos no outro grupo, de 50 mil a 70 mil habitantes, que deve ser anunciado dia 20 pelo presidente Lula.
Segundo Eva, que coordena o PAC na Bahia, a primeira grande etapa do programa havia previsto R$ 51,2 bilhões para a Bahia. O relatório regional do PAC registra que R$ 41,9 bi seriam investidos no Estado até o final deste ano, e o restante (R$ 9,3 bi), a partir de 2011 – mas esse valor não inclui o PAC 2 e os novos eixos criados.
O balanço da Casa Civil da Presidência, atualizado apenas até abril, não informa o percentual executado pelo PAC em cada Estado. “É uma satisfação ver o bom resultado de uma metodologia que a gente montou”, disse Eva referindo-se à sua participação na elaboração do programa à época em que foi secretária-executiva da Ministério das Relações Institucionais da Presidência, na gestão do então ministro Jaques Wagner.
Fonte: Ludmilla Duarte / A Tarde