Otan destrói mais 25 tanques das tropas de Kadhafi

Ataques aéreos ocorreram na estrada para Ajdabiyah e em Misrata. Estratégica, Ajdabiyah sofre ofensiva violenta, com mortes dos dois lados

Aviões da Otan destruíram neste domingo (10) 25 das tropas leais a Muammar Kadhafi. Onze foram destruídos na estrada que leva à cidade rebelde de Ajdabiyah e outros 14 próximo a Misrata, disse um porta-voz.

O balanço foi feito até as 12h locais, e os ataques vão continuar.

Ajdabiyah, tomada pelos rebeldes, está sob ataque das forças kadhafistas há um mês.

Ajdabiyah foi o ponto de partida dos insurgentes na batalha de uma semana pelo controle do porto petrolífero de Brega, a oeste, e sua queda representaria uma importante derrota.

Rebeldes confirmaram neste domingo que as forças de Kadhafi foram bastante atingidas pelos bombardeios. Há pelo menos 15 soldados mortos. Antes, as forças de Kadhafi mataram quatro rebeldes.

Os rebeldes que tentam derrubar o ditador líbio haviam dito, na véspera, que os bombardeios aliados haviam se intensificado. A rebelião vinha se queixando de lentidão na ação da Aliança Atlântica.

Desde sexta, 17 tanques kadhafistas haviam sido destruídos – 15 em Misrata, e 2 em Brega.

A Líbia enfrenta uma guerra civil desde meados de fevereiro, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Kadhafi, há 42 anos no poder, começaram em Benghazi, no leste, e se transformaram em confrontos violentos e passaram a ser reprimidas violentamente pelo regime.

No dia 17 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que validava quaisquer medidas necessárias, inclusive militares, para impedir um massacre de civis.

Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia.

Logo a seguir, a Otan assumiu o comando da operação militar.

Os ataques debilitaram as forças militares de Kadhafi, mas não foram suficientes para garantir um avanço militar dos rebeldes, criando um impasse.

Missão africana de paz
Uma delegação de alto nível da União Africana, liderada pelo presidenteda África do Sul, Jacob Zuma,chega a Trípoli no domingo para tentar reiniciar as negociações de paz entre os dois lados.

Autoridades sul-africanas disseram que a delegação, que também incluiu os líderes da Mauritânia, Congo, Mali e Uganda, se reunirá com líderes rebeldes em Benghazi depois de falar com Kadhafi na capital.


Fonte: G1, com agências internacionais

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