Os que se aproximam

“Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Aquele que teve misericórdia dele, respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: Vá e faça o mesmo.” (Lucas 10.36-37)

Os que se aproximamUm especialista da lei perguntou a Jesus o que deveria fazer para herdar a vida eterna. Jesus lhe perguntou de volta o que a lei dizia. “Ame a Deus mais que tudo e ao próximo como a si mesmo”, respondeu o homem. “É isso ai. Faça dessa forma e você terá a vida eterna”, concluiu Jesus. “Mas, quem é o meu próximo?” indagou o religioso. Então Jesus respondeu com uma das mais lindas de suas parábolas – a do Bom Samaritano – e fechou o diálogo com os versos de hoje. Por favor, leia-os novamente antes de prosseguir.

O homem perguntou a Jesus “quem é o meu próximo?” e Jesus lhe perguntou: “quem foi o próximo do homem ferido?” Essa é a questão no cristianismo ensinado por Jesus: o próximo não tem a ver com o outro, mas conosco. Nós devemos ser o próximo de outros, ser aquele que se aproxima, que demonstra amor e compaixão agindo em imitação a Deus que se aproximou e nos amou. Não se trata de quem o outro é ou tenha feito, mas de quem nos revelamos ao outro em sua necessidade. Os filhos de Deus são aqueles que, como Deus, amam “apesar de” e não “por causa de”.

Que tipo de pessoa somos para os outros? Quem de nós está sendo o próximo daqueles que estão feridos? Dos que pecaram e seus pecados apareceram? Quem de nós está sendo o próximo dos mais simples e esquecidos pela sociedade? Ser o próximo dos que estão em desvantagem não é fácil. É participar de sua desvantagem. Mas, não há dúvida de que foi isso que Jesus disse ao mestre da lei para fazer. Ele parece não ter aceitado. E nós? Que faremos com isso? Próximos de quem estamos sendo?

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