Ações do órgão visam integrar união, estados e municípios, e evitar irregularidades nas rodovias que cortam a Bahia. Material educacional também será distribuído para condutores.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou na quinta-feira, 17 de dezembro, a operação especial de fiscalização nas rodovias baianas, por causa dos festejos de final de ano. Segundo a PRF, o objetivo da “Operação Rodovida 2020/20201”, que segue até 21 de fevereiro de 2021, é prevenir acidentes nas rodovias.
As ações terão foco em coibir ultrapassagens proibidas, embriaguez ao volante, o não uso de cinto de segurança e outros itens obrigatórios e o transporte de carga e trânsito irregular de motociclistas.
De acordo com a PRF, foram realizados levantamentos que identificaram os trechos que merecem maior atenção nesse período festivo, onde há um maior número de acidentes. O órgão prevê um efetivo maior de agentes em regiões consideradas mais críticas, na tentativa de reduzir o número de casos em relação aos anos anteriores.
Todas as 10 delegacias da corporação na Bahia adotarão as medidas para coibir as ultrapassagens irregulares, o consumo de álcool, o não uso do cinto e da cadeirinha e o trânsito irregular de motocicletas, dentre outras.
Em alguns pontos, porém, em virtude de um histórico maior de acidentes nesse período do ano, haverá uma atenção especial, inclusive com reforço de efetivo. A exemplo da BR-324, por concentrar o maior fluxo de veículos, principalmente, o trecho entre Salvador e Feira de Santana, assim como a BR-101, por conter municípios de grande atração de viajantes.
Ainda segundo a PRF, os condutores receberão orientações via panfletos virtuais, que os agentes irão distribuir por meio de smartphones durante abordagens nas rodovias. O material educacional informará aos motoristas sobre a importância de ações básicas de segurança no trânsito, como realizar a revisão antes de viajar e o uso do cinto de segurança.
A PRF destacou ainda que haverá a integração de diversos órgãos da União, estados e municípios, com o intuito de “somar forças no enfrentamento à violência no trânsito e na redução dos custos sociais decorrentes”.
Fonte: G1