As Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 marcaram um ponto crucial na história dos Jogos Olímpicos, sendo as últimas a seguir o formato “tradicional” antes de o mundo passar por uma pandemia de Covid-19. O evento foi caracterizado por estádios, arenas e arquibancadas lotadas, com espectadores presentes nos ambientes fechados das competições, uma extensa cobertura televisiva e categorias de esportes que, embora diversificadas, ainda eram muito semelhantes às dos Jogos anteriores.
Já os Jogos de Tóquio foram inicialmente planejados para manter as características dos eventos anteriores. No entanto, a pandemia de Covid-19 forçou a realização de uma série de adaptações. Originalmente programados para 2020, os Jogos foram adiados para 2021. Medidas rigorosas de saúde e segurança foram implementadas, incluindo testes frequentes de Covid-19 para atletas e participantes, quarentenas e ausência de público em muitas competições.
Com a impossibilidade da presença física de muitos torcedores, houve um aumento no uso de plataformas digitais para transmissão ao vivo e interação com o público. A tecnologia de realidade aumentada e virtual foi muito utilizada para proporcionar uma experiência mais imersiva. Tóquio 2020 também foi marcada pela inclusão de novos esportes no programa olímpico, como surfe, skate, escalada esportiva e caratê, refletindo uma tentativa de atrair um público mais jovem e diversificado.
Agora, em Paris 2024, os Jogos estão projetados para continuar com a tendência de inovação iniciada em Tóquio. Com um foco ainda maior na proteção ambiental e na tecnologia, serão os mais sustentáveis da história. Isso inclui a utilização de infraestrutura já existente, a construção de novos locais com design ecológico e a implementação de medidas para reduzir a pegada de carbono. A tecnologia continuará a desempenhar um papel crucial, com maior uso de inteligência artificial para gestão logística e de segurança, além de plataformas avançadas para transmissão e interação digital. O acesso aos Jogos será facilitado por bilhetes digitais e maior uso de transporte público sustentável.