“Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dos mortos, descendente de Davi, conforme o meu evangelho” (2 Timóteo 2.8)
Jesus foi para a Galileia anunciando o evangelho [boas novas] de Deus. O tempo havia chegado e o reino de Deus ficou acessível. Era hora de responder com arrependimento e com fé (Mc 1.14-15). Quem cria passava a mensagem adiante. Paulo não creu a princípio. A mensagem não lhe parecia razoável pois contradizia o que sempre considerou certo. Tinha sua própria tradição e lógica. Aquela gente que vivia (e até morria) por causa do evangelho do Jesus de Nazaré devia estar fora de si. Mas no caminho de Damasco tudo mudou. Você pode ler sobre isso em Atos, capítulos 9 e 22.
Jesus lhe perguntou: “por que você está me perseguindo?” E então ele percebeu que não estava combatendo uma mensagem, mas uma pessoa. Que o evangelho não se tratava de outra coisa senão de um profundo e amoroso relacionamento entre pessoas e Deus. Que Jesus era o elo, a aliança de tudo isso! Ele creu, foi unido a Cristo e incluído no evangelho. A morte de Cristo o matou e a vida de Cristo passou a ser a sua – “já não sou eu quem vive, é Cristo” (Gl 2.20). Aquele que perseguia os seguidores de Jesus agora era um com eles. Ele foi de tal forma unido a Cristo que poderia dizer: Cristo é meu, minha vida é a dele; seu evangelho agora é meu. Jesus é a minha boa notícia diária.
Há muitos evangelhos: o do dinheiro, o do prazer, da fuga (droga, sexo e rock’n roll), o do misticismo (a manipulação do sobrenatural) e tantos outros. Há o evangelho de Cristo que é singular e não se associa a nenhum outro. Ele nos desloca da acomodação de como as coisas são para o incômodo de como Deus quer que sejam. Inclui coisas como negar a si mesmo e amar o inimigo. Não oferece poder, mas perdão. Não exalta a grandeza, mas a humildade e o serviço. Do lado de fora parece loucura, mas de dentro é a ação poderosa de Deus que nos salva. Qual é o seu evangelho?