O que, de fato, importa!

“De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova criação.” (Gálatas 6. 15)

Já no primeiro século havia muita confusão nos assuntos de fé. Vinte séculos depois de Jesus vir a nós nos trazendo o Reino de Deus, depois de nos organizarmos religiosamente e criarmos nossos sistemas de gestão e crescimento de igrejas, a confusão aumentou. O movimento cristão tem diversas expressões religiosas e algumas são contradições de outras. Em parte isso tem a ver com a grandeza de Deus, de modo que nenhum de nós, com todo estudo é preparo que possamos ter, deveríamos agir como quem tem a procuração de Deus para falar em Seu nome diante dos homens. Naquele sentido de “os donos da verdade”. Mas, em grande parte, a confusão que vivemos deve-se ao desconhecimento das Escrituras e à falta de verdadeira dependência de Deus. Afinal, Ele nos dá graciosamente o Seu Espírito que nos guia em toda verdade (Jo 16.13).

Jesus falou sobre isso dizendo: “Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!”(Mt 22.29) Todos nós cometemos enganos sobre Deus e sobre a fé que Jesus nos ensinou, mas há diferença entre cometer enganos e desviar-se dessa fé. E, infelizmente, muitos tem se desviado. E não é preciso abandonar a igreja para desviar-se! Há igrejas que parecem ser, elas mesmas, um desvio. As igrejas da Galácia estavam sofrendo com a pressão dos judaizantes: judeus que queriam misturar ao Evangelho de Cristo os preceitos do judaísmos, pregando que era necessário, aos que criam em Jesus, serem também circuncidados. A fé em Jesus não era bastante! Paulo, um judeu que havia sido fariseu, mas agora cristão, combateu-os declarando a suficiência de Cristo. Se os cristão da Galácia aceitassem essa doutrina, estariam desviando-se de Cristo.

Não se tratava de um acréscimo, mas de um desvio. Não se tratava de variação inofensiva, mas de um corrompimento. É assim que também nós, quando pretendemos adicionar à simplicidade do Evangelho nossos adornos religiosos, não o melhoramos, pois é impossível melhorá-lo. Nós o corrompemos. A fé em Cristo é bastante. Ela nos faz novas criaturas, refazendo-nos, transformando-nos, mudando nossas prioridades e valores. Não importa que cursos você fez, não importa seu cargo na igreja. Importa quem é você. Quem é você? Há uma nova vida superando sua velha vida? A evidência disso é o amor? Pois se não é, talvez sua “nova” vida seja apenas sua velha vida envernizada por invenções religiosas. Em 2016, desejo-lhe mais da simplicidade do Evangelho que faz, de velhas pessoas, novas em Cristo (2 Co 5.17). Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja com você.

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