O falar de apenas falar

O falar de apenas falarOs sicofantas de nosso tempo, os plutocratas dessa medíocre civilização, agora tomam por moda atacar escritores consagrados. Atacam por serem medíocres e por não admitirem haver pessoas que lutam para melhorar a humanidade. Como Brecht, por exemplo. Como pode um plutocrata, escravo do capital, escrever:

“Há aqueles que lutam um dia e, por isso, são muito bons.

Há aqueles que lutam muitos dias e, por isso, são muito bons.

Há aqueles que lutam anos e são melhores ainda.

Porém, há aqueles que lutam toda a vida-

Esses são os imprescindíveis.”

Brecht é um tapa na cara dessa plutocracia egoísta.

O direito de resposta

Já está com a presidente Dilma, para ser sancionado ou não, o Projeto de Lei 141/2011, aprovado em 4 de novembro último. O projeto é do senador Roberto Requião e estabelece procedimento para o exercício do Direito de Resposta por pessoa ou empresa que se julgar ofendida por notícia veiculada em órgão de comunicação.

Chega em boa hora.

Dados do projeto

Quem se julgar ofendido, terá 60 dias para pedir ao meio de comunicação o direito de resposta ou a retificação da informação que considerar inadequada. O prazo conta a partir de cada divulgação. Se tiverem ocorrido divulgações sucessivas e contínuas, conta a partir da primeira vez que apareceu a matéria.

A Globo e a ABERT foram contra.

Mais do projeto

O texto considera ofensivo o conteúdo que atente, mesmo por erro de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca e a imagem de pessoa física ou jurídica. A resposta deverá ser do mesmo tamanho e com as mesmas características da matéria considerada ofensiva, se considerada em mídia escrita ou na Internet. Na TV ou no rádio deverá ter a mesma duração, e o alcance territorial alcançado pela matéria contestada deverá ser repetido para o direito de resposta.

A Globo e a ABERT são contra.

A Veja também.

O sumiço da greve

Com a diminuição da greve dos caminhoneiros, aquela para tirar Dilma, os grande meios de comunicação sumiram com as notícias. A FOLHA, O GLOBO, o Estadão e vários outros estão pingando notas pequenas sobre o fracasso. Enquanto a paralisação teve alguma força, tais publicações davam chamada de primeira página. Agora, as notícias sumiram.

Isenção jornalística é isso aí.

Que ótimo!

Estão de parabéns o Ministério Público da Bahia e o Dr. João Batista Madeiro Neto, promotor de justiça, titular da 6ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, por instaurar procedimentos investigativos contra o aumento de preços de combustível, em Teixeira de Freitas, por alguns postos, sem qualquer justificativa, aproveitando a verdadeira corrida aos postos, induzida pelas redes sociais. Houve posto cobrando até R$ 4,79 pelo litro de gasolina, um verdadeiro absurdo, oportunismo puro e indecente.

Tomara que os praticantes de tal vilania sejam punidos e muito bem punidos.

Do fim

É hora

de sair do gueto/eito

senzala

e vir para a sala:

— nosso lugar é junto ao Sol. (Adão Ventura)

 

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