O crime consumado

O crime consumadoFazemos essa coluna 3 dias após a o dia em que se lembra o assassinato do jornalista Jeolino Lopes Xavier. Do dia 27 de fevereiro de 2014 até hoje, mais de 600 dias se passaram. Em momento algum, a população teve qualquer notícia de qualquer investigação para se apurar o crime. Onde estão os órgãos de segurança, a Anistia Internacional, o Sinjorba, o Sinterp, a OAB, as Igrejas, o Ministério Público e os órgãos de defesa dos direitos humanos?

Os tiros que atingiram Jeolino balearam o rosto da liberdade na Bahia.

Essa barbárie ficará impune?

Apoio

Muita gente afirmando que o apoio de Jânio Natal aos Pinto em Porto Seguro é puro balão de ensaio. Segundo tais frequentadores do Catetinho, na hora H Jânio debanda.

Para onde?

Alcobaça

Continuam insistentes as conversas de que Bernardo Olívio não sairá candidato à reeleição em Alcobaça. Isso reanima os outros candidatos, Léo Brito à frente, pois sem a máquina empenhada aumentam as chances da oposição.

Resta saber se as previsões procedem.

Café com jornal

Um dos mais bem informados jornalistas dessa Terra Brasilis é Ricardo Boechat. Em sua participação no Café com Jornal da Band, edição de 20 de outubro, Boechat avisou que são mínimas as possibilidades de cassação do deputado Eduardo Cunha, a partir da aceitação do processo na Comissão de Ética da Câmara, primeiro passo para a deflagração do procedimento. O fato é que os deputados não ousarão cassar Cunha, por medo do rabo preso que a maioria tem com ele.

A política se transformou em uma coisa nojenta.

O tempo como obstáculo

Na verdadeira campanha desenvolvida pela grande mídia de disseminação do ódio ao PT e a Lula, o lance mais ousado aconteceu às vésperas do aniversário de 70 anos do ex-presidente. Às vésperas da data, a polícia federal, cumprindo mandado, invadiu a sede da empresa de um dos filhos de Lula, por conta da Operação Zelotes. Foi uma ação sem necessidade, feita apenas por perseguição.

Investigar é uma coisa, perseguir é outra.

Por falar nisso

A Rede Globo tem noticiado a Operação Zelotes como se ela fosse uma operação destinada a investigar favorecimentos de Medidas Provisórias a empresários e grandes empresas no Governo Lula. É mentira. A Zelotes apura um esquema criminoso de sonegação fiscal que provocou prejuízo aos cofres públicos da ordem de R$ 21 bilhões, um dos mais escandalosos casos de corrupção da história do País.

O esquema para reduzir valor de multas envolve conselheiros do Carf e grandes empresas, a maior parte delas anunciantes da mídia brasileira. E entre as empresas há uma do setor de comunicação, a RBS, afiliada da própria Rede Globo e que é acusada de praticar corrupção.

O motivo da mentira fica claro.

O motivo da mentira

O deputado do PT do RS, Paulo Pimenta, explica os verdadeiros motivos da falseta global: “Inventaram essa história das MPs para implicar Lula e, pior, agora tentam envolver uma das empresas do filho do ex-presidente de ter sido beneficiada pelas Medidas Provisórias. Ora, estão forçando a barra para dizer que houve pagamento a uma empresa do filho do Lula, mas se esquecem de um detalhe importante: a MP 471 foi editada em 2009, e empresa do filho do Lula só foi criada em 2011. E não dá para vincular a MP a contrato que só iria ocorrer em 2014 e um pagamento realizado em 2015, seis anos depois. Não faz sentido relacionar o contrato do filho do Lula com a MP”, afirmou Pimenta.

É bom a gente procurar entender a verdade, já pregava Baruch Espinosa.

Os sábios provérbios

“O justo se informa da causa dos pobres, mas o ímpio nem sequer toma conhecimento”. (Provérbios)

 

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