O buraco da agulha

O buraco da agulha

O momento é como um grande relógio empurrado seus ponteiros e, neste sábado de maio meus pensamentos voam nas asas dos minutos, parece que hoje serão imunizados os de cinquenta e sete anos e a CPI da pandemia deve continuar, mas não trará os mortos de volta.

Lula teve encontro com FHC, como este mundo da voltas, e a variante indiana chegou ao país, lá com mais de um bilhão de habitantes, a maioria pobre como o Brasil, é um laboratório de mutações do vírus, agora cinco da manhã dentro de pouco tempo o mundo real vai me atingir em cheio.

Sirenes, buzinas e freios. O abençoado silêncio irá acabar, por enquanto escrevo tendo a impressão que

Existe um suprimento infinito para qualquer um que tenha imaginação, e sei que quanto mais leio e escrevo, as ideias caem como confete ao meu redor, e a minha única dificuldade é decidir qual aproveitar e qual deixar cair no chão.

Penso nas histórias de Lula e FHC, um com raízes operárias e o outro acadêmicas, tantas variáveis diferentes na vida dos dois, escreveram suas histórias nos destino de nosso país, mas qual destas histórias acabou por vigorar na soma deste encontro?

Talvez o amor pelo país, mas pode ser o desejo de poder para um deles, o poder vicia. Tantos contrastes nestes dois espíritos. Como gosto da aurora, cinco, seis horas da manhã, quando a metrópole populosa emudece, mergulhada no torpor que antecede o raiar do dia.

Aquelas auroras azuis e frescas do canto dos pássaros, aqui não há pássaros, apenas homens arrastando- se para o trabalho, já a variante indiana se entrar mansamente no pais pode começar está doença terrível com mais força.

Se eu ficar no passado perco o presente e agora o mundo real chegou .

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