O 31 de março

No dia 31 de março, 20 pessoas saíram ás ruas em São Paulo para comemorar o aniversário da revolução (ou quartelada) de 1º de abril de 1964. No Rio, saíram 50. Tais apoiadores devem ter coragem. Se conseguirem reunir mais 30 participantes, formarão uma companhia. Aí, se conseguirem mais 900, formarão um batalhão. Sugestão: contratem alas da “Escola de Samba Unidos da Saudade” e chegarão a regimento ou divisão.

Coisa mais ridícula…

Laborum Meta

Na entrada do cemitério de Teófilo Otoni há uma gravação em Latim, que afirma: “Laborum Meta”, que, traduzindo-se, significa “Fim dos Trabalhos”.

Na mosca.

Amigos são necessários?

Os verdadeiros, sim. Os que negam, em uma discussão, tudo que até então era motivo de gratidão e transformam isso em pancadas, a necessidade acaba.

Igual a algodão doce feito com pimenta.

Réquiens e quejandos

Quando uma velha amizade naufraga, é preciso saber se era realmente amizade ou uma mera parasitagem para se conseguir coisas. Se foi uma bela amizade, que faleça com beleza, ao som do Requiem de Mozart. Se não, Manoel, o Audaz, de Flávio Venturini, está de bom tamanho.

Daí para menos.

Maioridade penal

Em qualquer país civilizado do mundo, a maioridade penal nem mais está na pauta política das discussões. Nos Estados Unidos, com dois milhões e quinhentos mil encarcerados, estuda-se o que fazer para diminuir as penas privativas de liberdade. No Brasil, um país com um sistema prisional falido, com uma juventude que merece oportunidades de ser positiva, mas que não tem essas oportunidades, estuda-se diminuir de 18 para 16 anos a maioridade penal. Serão mais pessoas indo para as prisões já superlotadas, acalentar mais ódios contra a sociedade, pessoas jovens, na maioria das vezes com crimes de baixa intensidade e que poderiam ser recuperadas. É a velha máxima dos maus médicos: tentar-se acabar com a doença, matando o doente.

Nas prisões brasileiras, os jovens não serão curados e seu ódio contra a sociedade que os condenou aumentará.

Estaremos armando mais braços para nos matar.

Verdade

“Você não precisa queimar livros para destruir uma cultura. Basta fazer as pessoas pararem de lê-los.” (Ray Bradbury, escritor americano).

Superação

“A balança comercial brasileira registrou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 458 milhões em março. É o primeiro saldo positivo mensal este ano. Com isso, o saldo acumulado pela balança em 2015 está negativo em US$ 5,557 bilhões. No mesmo período do ano passado, o déficit alcançou US$ 6,078 bilhões. O saldo positivo de março corresponde a US$ 16,979 bilhões em exportações e US$ 16,521 bilhões em importações.” (Folha de São Paulo)

O dólar parou de subir, as exportações reagiram.

O caminho da recuperação é longo e doloroso, mas, em algum momento, vai começar.

Eu só quero chocolate

Noticiários econômicos dão conta de que os empresários que lidam com ovos de Páscoa se apavoravam e baixaram o preço de tais guloseimas, preços que estavam altíssimos. Preferiram vender com preço mais em conta do que assistirem seus ovos mofando na prateleira. Preferiram deixar mofar aqueles que o tempo se encarregou de fazê-lo.

Quem regula os preços é o mercado.

Bacalhau e sardinha

O quilo do bacalhau, nesta Semana Santa, segundo a Folha, teve um aumento de 46%. Já a sardinha teve uma queda de 53%.

As sardinhas estão mais gostosas e o bacalhau muito salgado.

De amizades cavalarianas

“De vez em quando precisamos sacudir a árvore das amizades para caírem as podres.” (Mário Silva Brito)

“Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.” (Buda)

“A melhor maneira de se livrar de um falso amigo é emprestar-lhe dinheiro ou fazer a ele qualquer benefício.” (Cristina Faraon)

“Ideal seria que todas as pessoas soubessem amar o tanto que sabem fingir.” (Bob Marley)

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