Nossa imagem e nosso coração

“Por amor do teu nome, Senhor, perdoa o meu pecado, que é tão grande!” (Salmos 25.11)

Nossa tendência é minimizar erros (e também pecados). Afinal, num mundo em que imagem é tudo, somos tentados a negar, esconder, dissimular e o que mais for necessário para “não ficar mal na foto!” Isso é o que normalmente acontece, mas não é o melhor. É melhor seguir o exemplo de Davi, que confessa seus pecados em lugar de proteger sua imagem. Ele não nega e nem minimiza. “Tão grande” é como chama seu pecado. Afinal ele está diante de Deus. Adão e Eva fugiram de Deus, Davi o procurou levando consigo sua culpa e pecado. Nesse novo ano, devemos agir como esse pecador extraordinário.

Exercitar a sinceridade diariamente e diante de Deus nos ajudará a abandonar o vício da auto justificação e reduzirá nossa criatividade na explicação de nossos pecados (somos criativos demais!). Diante daquele para quem nossas palavras não têm o poder de nos ocultar, sinceridade, confissão e comunhão se equivalem. Devemos nos ocupar mais do que Deus pensa sobre nossas atitudes do estar preocupados com nossa imagem para os outros. Nosso interior deve nos preocupar mais que as aparências! É assim que nossa devoção nos santifica: nos fazendo cristãos mais verdadeiros e conscientes dos próprios pecados.

Numa devoção em que a confissão é sincera e profunda, podemos conhecer e desfrutar mais do amor de Deus, que nos acolhe, ouve, perdoa. Ele sabe lidar com gente que lhe traz seus pecados todos: pequenos, grandes e tão grandes. Os que agem assim são perdoados e costumam perdoar melhor. São aceitos e aceitam com mais amor os demais pecadores. Davi agiu assim e é descrito como o homens segundo o coração de Deus. Imagine terminar esse ano com esse título! Muito melhor que apenas ser alguém segundo a imagem dos homens.

 

 

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