Natais Passados

Natais Passados

Fecho os olhos como se, assim, na penumbra, me chegassem melhor os Natais de minha infância, daqueles tempos antigos.

Era um tempinho bem bom. Papai Noel era o pai da gente, com uma barba de algodão. A gente fingia que ficava dormindo, mas, na realidade, estava de olho no sapato, perto da cama. Aí ele entrava — que emoção! No dia seguinte, desembrulhávamos os presentes: bonecas para as meninas, coisas de armar para os meninos, aparelhos de cozinha, piões, e depois era só brincar.

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