O nascimento não é uma época de alegria, mas de terror. Quando bebês, estamos presos em um mundo estranho, incapazes de enxergar direito, constantemente surpreendidos pelo nosso corpo, alarmados com a fome, o vento, os movimentos intestinais, sobrecarregados pelos sentimentos. Estamos quase literalmente sendo atacados. Precisamos da mãe para aplacar o nosso sofrimento e conferir sentido à nossa experiência. À medida que ela o faz, lentamente vamos aprendendo a administrar os nossos estados físicos e emocionais por conta própria.
O grande problema da falta da figura materna ou paterna é que não permite estabelecer um vínculo entre eles e as crianças, podendo desenvolver problemas de saúde e até aversão à presença dos pais. Além disso, sua presença é crucial na formação do caráter e da afetividade que a criança desenvolverá com outras pessoas.