Não à presunção

“Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.” (Gálatas 5.26)

Uma das formas de contradizermos a fé que dizemos ter, é permitir que a presunção nos domine e oriente nossas atitudes. Presunção é o orgulho em ação, é estar afetado por uma suposição de que somos maiores, melhores ou mais importantes que os outros. É valorizar “demais” a nós mesmos. Nestas condições agimos de forma equivocada, inapropriada, e não com amor ao semelhante ou a Deus. Amor e presunção não combinam e, quando nos permitimos ser presunçosos, não afastamos da influência do Espírito de Deus.

Paulo nos orienta: quem vive pelo Espírito deve também andar pelo Espírito, como vimos ontem. Não porque haja a possibilidade de alguém viver pelo Espírito e não andar por esse mesmo Espírito, pois uma coisa leva à outra. Ele nos diz isso porque podemos concordar que devemos viver pelo Espírito e até desejarmos isso, mas nos faltar a obediência necessária. A vida pelo Espírito exige compromisso pessoal e dependência de Deus. “Andar” é viver, agir, tomar decisões e qualquer outro verbo que expresse nossa vida prática. Presunção nada tem a ver com o Espírito de Deus.

A presunção tem a ver com o lado ruim da natureza humana. Ela não nos faz bem, não faz bem ao próximo e não honra a Deus. Ele não é presunçoso e nem encoraja presunção em Seus filhos. Ao contrário, fortalece para que sejam humildes e considerem os outros superiores a si mesmos. Não num sentido ruim, por baixa autoestima, mas por amor e atitude de servo. No caminho de sermos a luz e o sal que Jesus nos disse que somos, devemos dizer “não” à presunção. Assim como à inveja. Mas sobre ela refletiremos amanhã. Por hoje, cuidemos de não ser presunçosos. Vejamos se não está “demais” a apreciação que temos a respeito de nós mesmos, pois isso nos faria muito mal.

 

 

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