Quando fomos a Ouro Preto, alugamos um carro em Belo Horizonte e seguimos pela rodovia 040. No caminho, existe uma loja de bugigangas onde muitos objetos de aparência antiga se amontoam no recinto estreito: relógios de bolso, castiçais, garrafas de vidro, parafusos, pregos e chaves. Objetos sem interesse mantidos preservados no decorrer do tempo, inertes sob a luz de lâmpadas nuas. Inicialmente, imaginei que era um antiquário; quem atendeu foi um senhor de rosto alongado, com um gorro. Tinha ares de dono. Assim como ocorre em lojas antigas, ele tinha um jeito antigo. Durante todo o tempo em que estivemos no interior da loja, ele remontava um relógio e consertava uma caixinha de música sem se importar com a nossa presença. Ali também tem um pastel delicioso com recheio de queijo mineiro.
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