Todos os municípios baianos enviaram informações sobre o levantamento de infestação pelo Aedes. Teixeira de Freitas está em situação de alerta.
Nesta quarta-feira (12), o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, apresentou os dados do novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa).
As informações apontam que 255 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya na Bahia, sendo que a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de água (5.427), seguida de depósitos domiciliares (1.735) e lixo (490).
Os índices são categorizados em Satisfatório (menor que 1,0), Alerta (de 1,0 a 3,9) e Risco (4,0 ou mais).
Dos 13 municípios que compõem a região Extremo Sul, cinco estão em situação de alerta, incluindo Teixeira de Freitas. Apenas uma cidade apresentou parâmetros de risco.
Alcobaça: 1,1 – Alerta
Caravelas: 1,1 – Alerta
Ibirapuã: 1,2 – Alerta
Itamaraju: 0,8 – Satisfatório
Itanhém: 0,9 – Satisfatório
Jucuruçu: 0,0 – Satisfatório
Lajedão: 0,8 – Satisfatório
Medeiros Neto: 0,5 – Satisfatório
Mucuri: 1,2 – Alerta
Nova Viçosa: 4,7 – Risco
Prado: 0,7 – Satisfatório
Teixeira de Freitas: 1,4 – Alerta
Vereda: 0,0 – Satisfatório
Na mesma ocasião, o presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, entregaram mil caminhonetes para diferentes regiões do país, como força efetiva no combate ao mosquito, no atual cenário de risco dos municípios, em relação ao mosquito Aedes aegypti.
Dados nacionais
Em todo o país, 5.358 mil municípios – 96,2% da totalidade de cidades – realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 mil por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que realizem ao menos quatro vezes ao ano o LIRAa. Em janeiro de 2017, a pasta publicou Resolução nº 12 que torna obrigatório o levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti pelos municípios e o envio da informação para as Secretarias Estaduais de Saúde e destas, para o Ministério da Saúde.
A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios.
Com informações: Ministério da Saúde