O diálogo foi gravado como uma tentativa de evitar uma eventual posse do petista, já que, como ministro, ele passaria a ter foro privilegiado e só poderia ser julgado pelo STF
O nome do juiz federal da Lava Jato, Sérgio Moro, estará na pauta de uma sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desta terça-feira (17) que vai avaliar o pedido de PT, PSB e PCdoB para que o magistrado seja punido por ter autorizado a divulgação de interceptação telefônica de conversa entre os ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff, em 2016.
Moro pode ser alvo de advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória ou até exoneração do cargo, conforme divulgou a coluna do Estadão.
No diálogo entre os políticos, a presdidente informa a Lula que enviaria o assessor Jorge Rodrigo Araújo Messias, o “Bessias”, para levar um termo de posse para o cargo de ministro da Casa Civil.
À época, a ligação foi interpretada como uma tentativa de evitar uma eventual posse do petista, já que, como ministro, ele passaria a ter foro privilegiado e só poderia ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).