Moradores reivindicam ponto de ônibus e quebra-molas em frente posto de saúde em Eunápolis

Moradores reivindicam ponto de ônibus e quebra-molas em frente posto de saúde em Eunápolis
Moradores reivindicam ponto de ônibus e quebra-molas em frente posto de saúde em Eunápolis. Fotos OSollo

Sabe-se que deve haver uma rota acessível para os usuários dos serviços básicos de saúde, por isso, recomenda-se haver pontos de ônibus em frente hospitais e postos de saúde, ou, ainda, que motoristas de linhas de transporte urbano reconheçam este direito do cidadão e parem nestas localidades mesmo não havendo sinalização indicativa para isso.

O vigilante do Posto de Saúde da Família do bairro Renovação, em Eunápolis, Marcos Morais, reivindica este direito. Segundo ele, “motoristas dos ônibus não respeitam. Se você for olhar a distância do parque até aqui é muito grande, chega lá no final pra cá, pessoas idosas, pessoas doentes, que vêm para tomar vacina, pegar medicamento, têm a necessidade de descer aqui na porta”, mas, isso não tem acontecido por conta da falta de um ponto de ônibus no local.

Moradores reivindicam ponto de ônibus e quebra-molas em frente posto de saúde em Eunápolis
Por ser uma reta, motoristas abusam da velocidade

Ele afirma que, saindo da Renovação, os motoristas dos ônibus acham que só devem parar no ponto do Talismã, “e isso não é justo”. Marcos relatou que na quarta-feira, 13 de junho, uma “senhora de idade, que é da Urbis 3, veio da Labcenter fazer coleta aqui, ela ficou aqui, mas, o motorista passou direto”, ou seja, ignorou a idosa porque não há indicação de parada para embarque e desembarque, o que, para o vigilante, está errado, “se é lei que na frente de posto de saúde e de hospital tem ponto?!”, indaga ele ao defender que os motoristas deveriam parar.

O coerente é que as autoridades tomem ciência do problema e providenciem um ponto de ônibus adequando e que haja sinalização na via, possibilitando a travessia segura dos pedestres, como também preconiza a lei. Outra queixa de Marcus que precisa ser considerada e que compete aos órgãos de trânsito é um quebra-molas no local, pois, segundo ele, “a placa está ali 40km/h, mas eles não respeitam, e saem ultrapassando”. De acordo Marcos, é muito perigoso o trecho, que é uma reta, porque tanto ônibus, quanto motos e outros veículos só andam muito acima do limite de velocidade.

 

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