“Como é feliz o homem que acha a sabedoria, o homem que obtém entendimento” (Provérbios 3.13)
O que é a felicidade? É bom que sejamos capazes de reconhece-la, se a queremos em 2014. Do contrário podemos tê-la diante de nós e nem mesmo perceber. Como escreveu o poeta Mario Quintana, “Quantas vezes a gente, em busca da ventura, procede tal e qual o avozinho infeliz: em vão, por toda parte, os óculos procura, tendo-os na ponta do nariz!” Para ser felizes neste novo ano, precisamos nos livrar dos mitos e fantasias que cercam essa dádiva tão desejada. E o primeiro é a crença de que não podemos ser felizes se algo ruim nos acontece.
A felicidade não depende de circunstâncias! Isso é um mito, uma pegadinha da vida! O que nos acontece tem apenas o poder de determinar um momento ou uma fase da vida e não o significado dela! Se pensamos diferente é porque estamos dando poder demais às circunstâncias. A verdade é que somos capazes para reagir diante das circunstâncias e se reagimos bem, a vida volta ao curso. Calma, eu sei que não é tão simples assim! Mas também sei que não vivemos enfrentando tragédias o tempo todo. Nosso problema é que não temos sabedoria para lidar com o cotidiano, com o comum. Mas não precisamos fazer isso sozinhos. Feliz é quem encontra sabedoria e entendimento para viver e o temor do Senhor é o segredo da sabedoria (Pv 1.7).
Precisamos começar do começo: precisamos de Deus! Precisamos viver em amizade com Deus e aprender sobre Ele. Precisamos crer e conversar com Ele. Precisamos nos aventurar no caminho metafísico que nos leva a Deus. E somente o encontra quem segue Aquele que veio de Deus – Jesus. Por isso Ele diz: “Eu sou o caminho! Ninguém vem ao Pai, senão por mim!” (Jo 14.6). O cristianismo é a fé centrada em Cristo, o Emanuel, o Deus conosco. O primeiro desafio é aceitar essa verdade que agride nossa inteligência. E o faz não porque esteja aquém dela, mas exatamente porque está além dela. Ser feliz tem a ver com fé. A fé que nos leva à sabedoria. Sabedoria que nos vem de Deus. Deus que nos faz capazes de ser felizes, apesar das circunstâncias.