Meu coração e minhas escolhas

“Outras ainda, como a semente lançada entre espinhos, ouvem a palavra; mas quando chegam as preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas, sufocam a palavra, tornando-a infrutífera.” (Marcos 4.18-19)

Ao contar a Parábola do Semeador, Jesus não está ensinando que cada pessoa já nasce com o destino de ser certo tipo de terreno. Como se alguns fossem ser apropriados à Palavra de Deus e outros não. O terreno que somos ou nos tornamos, resulta de nossas escolhas. Somos, por assim dizer, constituídos de nossas escolhas. Elas podem ser fruto de avaliação ou fruto de emoção apenas, mas devemos aceitar o fato de que, de alguma forma, participamos intencionalmente dos rumos que nossa vida toma, enfim, do que nos tornamos.

A nossa fé e vida com Deus sofrerão a pressão de muitas demandas, mas sempre caberá a nós escolher como lidaremos com elas. Preocupações, ilusões e desejos de todos os tipos nos trarão possibilidades que confirmarão nossa jornada de comunhão com Deus ou nos colocarão em outro caminho. Deus é e sempre será o mesmo, mas nós mudamos com as escolhas que fazemos. E dependendo do que escolhemos, poderemos nos “ausentar de Deus”, poderemos nos insensibilizar para Seu amor e influência. Todas as escolhas que nos levarem a isto, podemos chamar de escolhas pecaminosas.

Devemos ter consciência de que há escolhas pecaminosas e que nos veremos diante delas, inevitavelmente. Nem todos os desejos e anseios são pecaminosos, mas muitos são. E talvez possamos considerar que, quanto mais pecaminoso e sedutor esse desejo ou anseio se apresente, mais difícil será resistir. Mas a escolha será nossa. Seja ela fácil ou difícil, será sempre nossa. O solo que meu coração se torna para a Palavra de Deus resulta do modo como enfrento a vida e decido sobre ela. Preciso escolher, diariamente, se serei influenciado pela Palavra de Deus e Seu Espírito ou seguirei o curso da “incredulização”. A escolha é minha. Será sempre minha!

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