Método permite identificação de corpo esqueletizado no distrito de Barcelona

Método permite identificação de corpo esqueletizado no distrito de Barcelona
Método permite identificação de corpo esqueletizado no distrito de Barcelona. Foto: Ascom

Um corpo localizado em área de mata densa e em avançado estado de decomposição foi identificado através das impressões digitais na Coordenadoria Regional de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, no extremo Sul da Bahia. Apesar de já estar esqueletizado, graças ao trabalho conjunto dos peritos da regional, foi possível a identificação da vítima. “Por causa do processo de putrefação, nós tivemos de trabalhar com a derme, uma camada de pele muito mais sensível e que estava bastante deteriorada” pontuou o perito técnico, Sandro Abreu, ao explicar os processos realizados para limpeza, hidratação, secagem e coleta das impressões digitais dos dedos.

Uma vez coletada as impressões digitais da vítima, era preciso ter uma indicação de quem poderia ser aquele indivíduo, já que todo método de identificação é comparativo. Por esta razão, as imagens das roupas e características individualizantes, como sexo e altura foram divulgadas pela regional, em veículos de grande circulação da região, para tentar localizar a família. “Depois de divulgarmos os dados, um familiar nos procurou e, desta forma, descobrimos que seu RG era do Estado de Minas Gerais, fizemos a solicitação ao Instituto de Identificação deles e confirmamos a identidade”, explicou Éder Amorim, Perito Criminal e Coordenador de Teixeira.

Após o contato do familiar informando que o irmão estava desaparecido e que a vestes divulgadas eram compatíveis com a roupa que ele usava, a identificação aconteceu em apenas 3 dias, possibilitando a entrega do corpo aos familiares e o encaminhamento da investigação policial.

No Departamento de Polícia Técnica, a identificação de pessoas desaparecidas, vítimas de acidente, homicídio, ou em casos de acidentes com múltiplas vítimas segue um ordenamento do método de identificação, primeiro por impressão digital, seguido do método de identificação por arcada dentária e por fim, a identificação por vínculo genético ou exame de DNA (mais complexa e onerosa). A escolha do método depende da condição do corpo.

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