Em quase um ano de ataques incessantes, mais de 40 mil pessoas foram mortas e 96 mil ficaram feridas no território. Os Médicos Sem Fronteiras foram forçados a realizar cirurgias sem anestesia e a testemunhar crianças morrerem no chão dos hospitais devido à falta de recursos.
Diariamente, as equipes de Médicos Sem Fronteiras tratam pessoas com ferimentos causados por bombardeios massivos. Os pacientes apresentam queimaduras extensas, fraturas graves e amputações. Desde o início da guerra, profissionais de MSF prestaram assistência a mais de 27.500 pacientes com ferimentos relacionados à violência.
Em Gaza, os palestinos vivem sob o implacável sol do destino, enfrentando bombas, destruição e mortes. Os MSF estão à deriva no universo de tantas mortes, nus, sozinhos perante o sol e a lua da guerra constante. Este é o nosso mundo, dito tecnológico e avançado.