A maior dos deuses romanos e gregos tinha um atributo, um utensílio, um objeto que os caracteriza. Uma alegoria de sua função. Uma imagem de sua imagem. No lugar de medalhas, os campeões recebiam uma coroa de ramos de oliveira (e não de louro, que eram usadas em Roma), que eram colhidos de uma árvore sagrada dos jardins de Zeus, divindade máxima da Grécia Antiga.
É preciso o pódio, para moldar as vitórias, poucos símbolos são tão magnéticos para nós e, ao mesmo tempo, poderosos para os heróis olímpicos como as medalhas, representam a perfeição do esforço. É como se houvesse uma interminável “escadaria de renúncias e treinos”, acompanhado da solidão até atingir o pódio. Que é uma dádiva eterna. Somos seres únicos, às vezes milésimos de segundos separam o atleta da medalha de ouro, aí está a beleza do esporte e da medalha.