Mato

Mato

A aceleração da história transformou profundamente a existência individual que, nos séculos passados, se desenrolava, do nascimento até a morte, no meio do mato. Hoje ela salta duas, às vezes mais, levando o homem a desmatar e viver longe da natureza. Se, antigamente, a história avançava muito mais lentamente do que a vida humana e as florestas eram exuberantes, hoje é a história que vai mais depressa, que corre, que leva o homem a escapar do mundo natural e viver o artificial da tecnologia.

Hoje, restam apenas 12,4% da Floresta Atlântica que existia originalmente. O restante quase 88% foi morto pela exploração humana. É triste abrir este espaço tão grande de floresta. Prefiro a Mata Atlântica na sua bruteza e simplesmente do que a vida exaustiva das cidades como Salvador, preferia me animalizar e voltar um pouco à madre natura, sem gravata, sem chinelos, ou pés nus, mangas de camisa, trepando morros, banhando-me em rios e simplesmente flanando na mata e comendo da genuína cozinha roceira. Ao meu redor , coisas verdes existiriam e, talvez um passarinho cantaria.

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