Mais de 113 mil estudantes da rede estadual participam do primeiro dia de provas do Enem 2024

Mais de 113 mil estudantes da rede estadual participam do primeiro dia de provas do Enem 2024
Foto: Luiz Carrera / ASCOM SEC

Mais de 113 mil estudantes da rede estadual de ensino participam, neste domingo (3), em toda a Bahia, do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – principal porta de acesso ao Ensino Superior no país. Além de escrever a redação, cujo tema foi “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, eles respondem às questões das áreas de conhecimento de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Este ano, a Bahia é o terceiro Estado com mais inscritos no país (376.352 candidatos), o que representa um aumento de 38% em relação a 2023. O segundo e último dia de provas será no próximo domingo (10).

A secretária estadual da Educação, Rowenna Brito, que recepcionou os estudantes no Colégio Estadual da Bahia – Central, em Salvador, ressaltou o apoio do Estado aos estudantes que ingressam no Ensino Superior. “A gente está fazendo uma grande mobilização para o estudante acessar a universidade. Quando eles já estão lá, a gente tem o Mais Futuro e o Partiu Estágio, que são programas de garantia de acesso e permanência. Existem diversos investimentos que o Governo do Estado faz nas universidades estaduais, a exemplo de contratação de professores e melhoria da estrutura física. Além do engajamento na Educação Básica, tem também essa garantia para o estudante no Ensino Superior. Uma ação para a gente pensar a Educação em uma grande rede”.

A professora Virna Queiroz, do Colégio Estadual Antônio Batista, de Candiba, comentou sobre o tema da redação deste ano. “Os alunos tiveram a oportunidade de explorar diversas perspectivas, como as contribuições africanas para a cultura, economia e sociedade brasileiras. Além disso, puderam abordar a importância do reconhecimento cultural e artístico, uma vez que muitas expressões culturais de origem africana, como a capoeira, o samba, o candomblé e a culinária, são, frequentemente, vistas com preconceito ou superficialidade. Alguns pontos que enriquecem a discussão incluem o combate ao racismo estrutural; a representatividade na mídia e nas artes; a ressignificação; e a apropriação cultural”. A partir das 20h, a educadora realizará uma live na página do Instagram da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (@educacaobah), onde abordará o tema da redação. Por Bahia.ba

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