“Bendito seja o Senhor, Deus, nosso Salvador, que cada dia suporta as nossas cargas.” (Salmos 68.19)
A ideia de Reino de Deus nas Escrituras leva-me a crer que sua realidade entre nós acontece quando pessoas que reconhecem a bondade e o cuidado de Deus o louvam. Nossa alma tem muitos motivos para louvar a Deus. Não vê-los significa que somos espiritualmente cegos. Mas reconhece-los significa mais que dizer apenas “obrigado Senhor”. O que Deus faz por mim, o que Deus me permite de bom, deve promover em mim atitudes novas e melhores. Assim Deus é louvado e no meio desse louvor, brota salvação.
O salmista nos lembra que Deus, diariamente, suporta as nossas cargas, aguenta nossa maldade, é compreensivo com nossa lamúrias e queixas, é paciente com nossa autocomiseração e autoindulgência, perdoa nossas traições (dizemos na oração que Ele é nosso Deus e vivemos para nós mesmos)… a lista poderia ser interminável. Deus aguenta, suporta, tudo isso, e devemos louvá-lo por isso. Mas um louvor que não se resuma a palavras elogiosas ou apreciativas. Louvar exige mais, muito mais que isso.
Você se sentiria “louvado” por alguém que diz que você é muito especial para ele, mas sempre tem desculpas para jamais lhe dar um telefonema ou atender um pedido seu? Louvar a Deus é andar com Ele e fazer o que lhe agrada. E para que não haja confusão sobre o que agrada a Deus, a solução é imitar a Cristo! O que Ele fez é o que agrada a Deus. Ele levou sobre si nossas cargas. Devemos levar as cargas uns dos outros. De certa forma, só cremos realmente no que Deus fez por nós se lutamos para fazer o mesmo pelo nosso semelhante.