Limites

Limites

“Não me diga que o céu é o limite, quando há pegadas na Lua.” Jennette McCurdy

Nestes belos momentos das Olimpíadas, o ser humano atinge nos esportes, os limites físicos do corpo humano, não mais a dor do esforço intenso, agora que atingiu o topo pairando alguns centímetros acima do próprio corpo.

Esta beleza de atingir os limites da raça humana sugestiona e dá a todo medalhista um movimento de elegância. É uma chama que nunca perde seu brilho, como o simbolismo da tocha olímpica. O verdadeiro poder é o esforço de atingir os limites. Quando Simone Biles com vinte e quatro anos já tinha conquistado vinte e cinco medalhas em campeonatos mundiais, sendo dezenove delas de ouro. É a ginasta mais condecorada na história e tão jovem, a poesia dos seus limites melhorou os meus instantes. As faíscas dos limites nos ensinando tudo, a alma que não é corpo, agradece. É um daqueles breves momentos isolados de perfeição.

As cortinas das Olimpíadas se fecharam mas deixaram na memória de todos que o ser humano busca sempre superar seus limites, não só humanos, mas também, psicológicos, e como Simone Biles que brilhou em tantos limites. No entanto, sua alma jovem sucumbio ao peso de tanta glória e o dever se superá-los. Todos somos seres humanos cheios de calor, esperanças, medos e sonhos. Almas vivas que respiram. Quando os limites são atingidos a condição humana aparece mais frágil ainda já que o limite de cada dor é uma dor maior.

*João é natural de Salvador, onde reside. Engenheiro civil e de segurança do trabalho, é perito da Justiça do Trabalho e Federal. Neste espaço, nos apresenta o mundo sob sua ótica. Acompanhe semanalmente no site www.osollo.com.br.

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