Lidando com a ira

“Não permita que a ira domine depressa o seu espírito, pois a ira se aloja no íntimo dos tolos.” (Eclesiastes 7.9)

A ira não é uma possibilidade na vida humana, é um fato. Somos habitados por ela que, diante de determinadas circunstâncias, aparece. Como tantos outros aspectos de nosso mundo interior, ela também tem raízes bem mais profundas do que poderíamos acreditar, se apenas a considerássemos como uma reação exagerada. Ela jamais é uma reação somente ao que está acontecendo, mas também ao que já aconteceu em nossa história. O presente evoca um passado mal resolvido e esse encontro produz uma explosão que tenta responder aos dois (ou mais) momentos, num só. Somos seres complexos!

Não permita que a ira domine depressa seu espírito, diz Salomão, pois é tolice deixar que nos domine. No controle, ela não nos deixa pensar no que estamos fazendo. Mas possivelmente faremos algo de que nos arrependeremos. Cobraremos de alguém um preço que não é justo. A ira que manifestamos, boa parte dela, é problema nosso e não de quem a despertou. Ela é tão intensa quanto fugaz. Queima e some. E ficamos sozinhos com as consequências. A ira é amiga íntima da insanidade e trabalhando juntas destroem quem por elas é dominado.

Mas, como lidar com a ira? A ira não é proibida, pois é natural, assim como tantas outras emoções. Precisamos aprender a lidar com ela para não nos leve a pecar (Ef 4.26). O pecado sempre mata, rouba ou destrói algo em nossa vida ou ao nosso redor. Para nos sairmos bem na tarefa de lidar com a ira devemos buscar diariamente comunhão com Deus e experimentar a bendita influência de Seu Espírito. A ira é demais para nós sem a ajuda de Deus. Para que a ira esteja no lugar certo é preciso que Deus esteja no lugar certo. E lembre-se: lidar com ela é sua responsabilidade!

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