“Os pastores voltaram glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, como lhes fora dito.” (Lucas 2.20)
O natal de Jesus deve ser um tempo de celebração, mas não pode deixar de ser um tempo de adoração. Nossa celebração somente nos fará felizes de fato, se também for uma adoração. Há algo mais que podemos considerar sobre a celebração e adoração no natal: a adoração deve afetar a celebração, e não o contrário. A primeira tarefa é entender um pouco melhor a adoração e a experiência dos pastores pode nos ajudar grandemente. Antes de qualquer coisa, tenhamos em mente que adorar não é cantar ou dizer certas palavras. Tem a ver com o que há dentro de nós.
Os pastores viram o anjo e receberam o anuncio do nascimento de Jesus. Isso os fez entrar na vila de Belém e procurar pelo bebê até encontra-lo. Tendo-o encontrado, viram que tudo era realmente como lhes fora anunciado e tornaram-se para os moradores da vila a voz que o anjo foi para eles, contando a todos sobre o menino. E então voltaram glorificando e louvando a Deus pelo que experimentaram. Tudo isso está em Lucas 2.13-20. Você consegue perceber o que leva à verdadeira adoração? Eles ouviram, creram, agiram, testemunharam e tudo isso mudou suas vidas. Então eles adoraram.
Que tal realizarmos um momento de leitura bíblica, cântico e oração na ceia de natal em família? Ainda que breve, será ótimo. Mas precisamos ir além. O que temos ouvido sobre Jesus deve nos mover e nos mudar. Deve produzir ação e testemunho. Crer é isso! E não apenas saber ou acreditar! A valor da celebração do natal não estará jamais em quanto gastamos para realiza-la! Estará na alegria em Jesus, no amor do Pai e na influência do Espírito Santo! Que nos fazem generosos e satisfeitos. Que nos levam a buscar a felicidade de fazer outros felizes. E aí, quando cantarmos “Glória a Deus nas alturas…”, Ele já terá sido glorificado por nossas vidas. Isso é adoração. Este é o natal de Jesus. Em tantos detalhes diferente do natal do Papai Noel.